6- Aponte os motivos para a Expansão Marítima.
A conjuntura econômica europeia do início do
século XV era de superação gradativa da grande crise do século XIV, que reduziu
drasticamente a capacidade produtiva e o poder de consumo e de abastecimento. O
desequilíbrio entre a oferta e a procura exigia cada vez mais produtos
orientais e fontes de metais preciosos. As novas necessidades e a crise
comercial das cidades italianas, causada pela tomada de Constantinopla pelos
turco-otomanos, fizeram com que as recém-centralizadas Monarquias Nacionais, em
particular as ibéricas, começassem a financiar expedições, buscando abastecer o
continente e garantir o entesouramento. Em meados do século XV, a teoria
de que a Terra seria redonda já se havia imposto entre as pessoas cultas da
Europa. Em 1474, o rei de Portugal, Dom Afonso V, pediu a opinião do cartógrafo
Toscanelli. Este, baseando-se nos relatos de Marco Polo sobre a vasta extensão
da Ásia e a localização da ilha de Cipango, enviou ao rei uma carta náutica do
oceano Atlântico, que não incluía o continente americano. Colombo soube dessa
carta e escreveu a Toscanelli, pedindo-lhe mais detalhes. A resposta foi uma
carta animadora e um novo mapa, que Colombo levou em sua viagem. Em 1484,
Colombo propôs ao rei Dom João II chegar às Índias navegando rumo a oeste. Uma comissão
real opôs-se a essa possibilidade.
7- Aponte e explique os motivos para o
pioneirismo português.
Dinastia de Avis
O pioneirismo português nas grandes navegações
marítimas - que culminaram nas descobertas de novas terras, na expansão do
comércio e na propagação da fé cristã - se iniciou em 1385, data da subida ao
trono de dom João 1º, conhecido como Mestre de Avis. O reinado de dom João
inaugurou em Portugal a dinastia de Avis. Ele obteve o apoio da nobreza e dos
comerciantes do reino, setores sociais que naquele período eram mais influentes
política e economicamente.
Com isso, dom João 1º pôde promover uma acentuada e progressiva centralização do poder monárquico, o que fez Portugal surgir como um Estado independente e bem armado militarmente. O país alcançou a estabilidade política e a paz interna, fatores que propiciaram o florescimento e crescimento do comércio estimulando, desse modo, as riquezas do reino. Essas condições foram fundamentais para colocar em prática a política de expansão marítima destinando recursos para as grandes navegações.
Com isso, dom João 1º pôde promover uma acentuada e progressiva centralização do poder monárquico, o que fez Portugal surgir como um Estado independente e bem armado militarmente. O país alcançou a estabilidade política e a paz interna, fatores que propiciaram o florescimento e crescimento do comércio estimulando, desse modo, as riquezas do reino. Essas condições foram fundamentais para colocar em prática a política de expansão marítima destinando recursos para as grandes navegações.
Posição geográfica de Portugal: de cara para o
Atlântico
Em sua origem, a expansão marítima portuguesa
esteve associada aos interesses mercantis da burguesia do reino, ávida na busca
de lucros por meio do comércio marítimo com outras regiões, sobretudo com o
Oriente.
Essa era uma forma de superar as limitações do mercado europeu, que estava em crise pela carência de mão-de-obra, pela falta de produtos agrícolas e a escassez de metais preciosos para cunhagem de moeda. Interessava a essa burguesia apoiar o poder real no empreendimento da expansão marítima, por meio das navegações oceânicas e dela extrair seus benefícios.
Portugal também gozava de uma localização geográfica privilegiada na península ibérica. Grande parte do seu território está voltada para o oceano Atlântico. Essa posição geográfica, juntamente com as condições sociais e políticas favoráveis, permitiram ao país se projetar como potência marítima. Coube ao infante D. Henrique - filho de D. João 1o - as iniciativas para fazer Portugal inaugurar as grandes navegações oceânicas.
Essa era uma forma de superar as limitações do mercado europeu, que estava em crise pela carência de mão-de-obra, pela falta de produtos agrícolas e a escassez de metais preciosos para cunhagem de moeda. Interessava a essa burguesia apoiar o poder real no empreendimento da expansão marítima, por meio das navegações oceânicas e dela extrair seus benefícios.
Portugal também gozava de uma localização geográfica privilegiada na península ibérica. Grande parte do seu território está voltada para o oceano Atlântico. Essa posição geográfica, juntamente com as condições sociais e políticas favoráveis, permitiram ao país se projetar como potência marítima. Coube ao infante D. Henrique - filho de D. João 1o - as iniciativas para fazer Portugal inaugurar as grandes navegações oceânicas.
Escola de Sagres
D. Henrique era um amante das ciências e, sob
sua iniciativa, foi fundada a Escola de Sagres, que reuniu diversos
especialistas como cartógrafos, astrônomos e marinheiros que possuíam
conhecimento do que de mais avançado se sabia na época sobre a arte de
navegar.
Foi na Escola de Sagres que foram realizados, em 1418, os primeiros estudos e projetos de viagens oceânicas. Foi nela que foram aprimoradas embarcações como a caravela e aperfeiçoados os instrumentos náuticos necessários a longas viagens, como a bússola e o astrolábio, que haviam sido inventados no Oriente.
Portugal passou a obter sucessivos êxitos no empreendimento ultramarino. O marco inicial foi a conquista de Ceuta, em 1415, localizada na costa do Marrocos. Em seguida, empreendeu esforços para chegar às Índias pelo mar, contornando a África.
Primeiro os portugueses conquistaram as ilhas atlânticas dos arquipélagos dos Açores, Madeira e Cabo Verde (1425-1427) para em seguida explorar a costa africana.
Em 1488, a esquadra comandada por Bartolomeu Dias conseguiu transpor o Cabo da Boa Esperança, localizado no extremo sul da África. Dez anos depois, a esquadra comandada por Vasco da Gama conseguiu ir adiante e navegar pelo oceano Índico, aportando em Calicute, extremo sul da Índia, em 20 de maio. Ambos os navegadores estavam a serviço de Portugal.
Foi na Escola de Sagres que foram realizados, em 1418, os primeiros estudos e projetos de viagens oceânicas. Foi nela que foram aprimoradas embarcações como a caravela e aperfeiçoados os instrumentos náuticos necessários a longas viagens, como a bússola e o astrolábio, que haviam sido inventados no Oriente.
Portugal passou a obter sucessivos êxitos no empreendimento ultramarino. O marco inicial foi a conquista de Ceuta, em 1415, localizada na costa do Marrocos. Em seguida, empreendeu esforços para chegar às Índias pelo mar, contornando a África.
Primeiro os portugueses conquistaram as ilhas atlânticas dos arquipélagos dos Açores, Madeira e Cabo Verde (1425-1427) para em seguida explorar a costa africana.
Em 1488, a esquadra comandada por Bartolomeu Dias conseguiu transpor o Cabo da Boa Esperança, localizado no extremo sul da África. Dez anos depois, a esquadra comandada por Vasco da Gama conseguiu ir adiante e navegar pelo oceano Índico, aportando em Calicute, extremo sul da Índia, em 20 de maio. Ambos os navegadores estavam a serviço de Portugal.
8- Caracterize os tratados entre Portugal e
Espanha.
O Tratado de Alcáçovas garantiu a Portugal a
salvaguarda dos seus direitos sobre a navegação e comércio das costas
africanas, permitindo assegurar a cantinuidade dos Descobrimentos e afastar de
vez a interferência castelhana na região. Ficou estipulado que todo o espaço a
sul do paralelo das Canárias e do Cabo Bojador, assim como todas as terras
descobertas e a descobrir, incluindo os arquipélagos atlânticos, ficariam sob
jurisdição portuguesa, obtendo ainda o direito á conquista do reino marroquino
de Fez. Em troca, o rei de Portugal foi obrigado a desistir de todas as
pretensões sobre o trono de Castela, assim como a sua sobrinha D. Joana. Do
mesmo modo, foi obrigado a reconhecer a soberania castelhana sobre as Canárias,
que desde há muito eram um foco de tensão entre os dois estados, e reconhecer a
Castela o direito de conquista de Granada. Estamos, assim, perante o primeiro
Tratado de partilha do Mundo, que garantia a Portugal, sob a direcção do
príncipe D. João, o caminho livre para prosseguir o descobrimento da costa
africana a caminho da Índia e do Oriente. Foi sob os seus auspícios que se
avançou rapidamente para Sul e se contornou o Cabo da Boa Esperança, até que a
viagem de Cristóvão Colombo, em 1492, ao serviço dos reis espanhóis, veio a
provocar novo conflito diplomático e a assinatura de um novo Tratado, em
Tordesilhas
No auge das grandes navegações, os portugueses concluíram, com razão, que a partilha
estipulada pela bula intercoetera papal não os beneficiavam, pois apenas
algumas ilhas ficariam sob seu domínio. Por esse motivo Portugal exigiu um novo acordo, que foi
concretizado pelo tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494. Com
ele, ampliava-se a distância de 100 para 370 léguas a partir das ilhas de Cabo Verde.
O Tratado de Tordesilhas assegurou a Portugal o domínio das terras descobertas a oeste do Atlântico. D. Manuel organizou uma das maiores expedições que o reino já havia preparado, composta por uma esquadra formada por dez naus e duas caravelas e cerca de 1.500 homens, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, nobre de tradicional família portuguesa.
O Tratado de Tordesilhas assegurou a Portugal o domínio das terras descobertas a oeste do Atlântico. D. Manuel organizou uma das maiores expedições que o reino já havia preparado, composta por uma esquadra formada por dez naus e duas caravelas e cerca de 1.500 homens, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, nobre de tradicional família portuguesa.
9- Defina Renascimento e explique suas principais características.
- Valorização da estética artística da antiguidade clássica (greco-romana). Os artistas renascentistas defendiam a ideia de que a arte na Grécia e Roma antigas tinha um valor estético e cultural muito maior do que na Idade Média. Por isso, que uma escultura renascentista, por exemplo, possui uma grande semelhança como as esculturas da Grécia Antiga.
- Visão de que o homem é o principal e decisivo elemento na condução da história da humanidade. Essa visão é conhecida como antropocentrismo ("homem no centro") e fez oposição a visão teocêntrica ("Deus no centro") da Idade Média.
- Grande importância dada às ciências e a razão. Os renascentistas defendiam a ideia de que há explicação científica para a maioria das coisas. Portanto, desprezavam as explicações elaboradas pela Igreja Católica ou por outras fontes que não fossem científicas. Este período da história foi muito significativo no tocante ao desenvolvimento das experiências científicas e do pensamento racional e lógico.
- Busca do conhecimento em várias áreas. Os renascentistas buscavam entender o mundo através do estudo de várias ciências (Biologia, Matemática, Física, Astronomia, Botânica, Anatomia, Química, etc.). Um ótimo exemplo desta visão de mundo foi Leonardo da Vinci que, além de ser pintor, também desenvolveu trabalhos e estudos em várias áreas do conhecimento.
Racionalismo – a razão é o único caminho para se chegar ao conhecimento.
Experimentalismo – todo o conhecimento deverá ser demonstrado racionalmente.
Antropocentrismo – colocava o homem como a suprema criação de Deus e como o centro do universo.
Humanismo – glorificação do homem e da natureza humana, em contraposição ao divino e ao sobrenatural.
Experimentalismo – todo o conhecimento deverá ser demonstrado racionalmente.
Antropocentrismo – colocava o homem como a suprema criação de Deus e como o centro do universo.
Humanismo – glorificação do homem e da natureza humana, em contraposição ao divino e ao sobrenatural.
Otimismo se caracteriza por ser uma forma de pensamento. É sinônimo de pensamento positivo. No Renascimento ele significa poder fazer tudo sem nenhuma restrição e abertura ao novo.
Individualismo é um conceito político, moral e social que exprime a afirmação e liberdade do indivíduo, especialmente diante à sociedade e ao Estado. No Renascimento, colocava-se como antítese do coletivismo da sociedade feudal medieval. Expressava-se nas obras nos destaques em personagens individuais.
Hedonismo (do grego “hēdonē” que significa prazer) é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer individual e imediato o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, na época pós-socrática, e um dos maiores defensores da doutrina foi Aristipo de Cirene.
Racionalismo é uma corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. O Renascimento defendia a razão como fonte de todo o conhecimento humano. Rompia-se com a supremacia da teologia medieval e com a sujeição do homem à fé.
Naturalismo está centrado na observação e representação fiel da realidade e na experiência.
Neoplatonismo foi uma corrente de pensamento iniciada no século III que se baseava nos ensinamentos de Platão e dos platônicos. O neoplatonismo foi revivido na renascença italiana por figuras como Marsílio Ficino, os Medici e Sandro Botticelli.
Individualismo é um conceito político, moral e social que exprime a afirmação e liberdade do indivíduo, especialmente diante à sociedade e ao Estado. No Renascimento, colocava-se como antítese do coletivismo da sociedade feudal medieval. Expressava-se nas obras nos destaques em personagens individuais.
Hedonismo (do grego “hēdonē” que significa prazer) é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer individual e imediato o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, na época pós-socrática, e um dos maiores defensores da doutrina foi Aristipo de Cirene.
Racionalismo é uma corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. O Renascimento defendia a razão como fonte de todo o conhecimento humano. Rompia-se com a supremacia da teologia medieval e com a sujeição do homem à fé.
Naturalismo está centrado na observação e representação fiel da realidade e na experiência.
Neoplatonismo foi uma corrente de pensamento iniciada no século III que se baseava nos ensinamentos de Platão e dos platônicos. O neoplatonismo foi revivido na renascença italiana por figuras como Marsílio Ficino, os Medici e Sandro Botticelli.
10- Explique a teoria Heliocêntrica, cite seu idealizador. Explique a teoria que se opunha a ela seu idealizador. Cite os outros personagens que participaram dos debates.
já retratada aqui no blog em outras postagens.
11- Caraterize a arte Renascentista e compare - a com a medieval.
12- Defina mercantilismo e explique suas características.
13- Cite e explique as formas mercantilistas nos seguintes países:
a) Alemanha;
b) França;
c) Inglaterra;
d) Espanha e Portugal.
12- Defina mercantilismo e explique suas características.
13- Cite e explique as formas mercantilistas nos seguintes países:
a) Alemanha;
b) França;
c) Inglaterra;
d) Espanha e Portugal.
já postadas no blog - procurar em mercantilismo e Renascimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário